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Blinken em Israel para negociações enquanto a ONU se prepara para votar a resolução de cessar-fogo

Blinken sobre o progresso em direção ao acordo Israel-Hamas


Blinken diz que acordo de cessar-fogo Israel-Hamas está cada vez mais próximo

04:31

O secretário de Estado, Antony Blinken, chegou a Tel Aviv na sexta-feira na parada final de sua sexta viagem urgente à região desde o início do Guerra Israel-Hamas. Ele disse que compartilharia alternativas ao planejado ataque terrestre de Israel à cidade de Rafah, no sul de Gaza, durante negociações com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o gabinete de guerra do país.

“Uma grande operação terrestre ali significaria mais mortes de civis e pioraria a crise humanitária”, disse Blinken a jornalistas no Cairo na quinta-feira. “Existe uma maneira melhor de lidar com a ameaça, a ameaça contínua representada pelo Hamas”.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas estava programado para votar na sexta-feira uma resolução patrocinada pelos EUA que declara “o imperativo de um cessar-fogo imediato e sustentado” na guerra. Numa declaração divulgada durante a noite, os líderes da União Europeia apelaram “a uma pausa humanitária imediata que conduza a um cessar-fogo sustentável, à libertação incondicional de todos os reféns e à prestação de assistência humanitária”.

Tão pouca comida foi permitida em Gaza que até 60% das crianças com menos de 5 anos estão agora desnutridas, em comparação com menos de 1% antes do início da guerra, disse na quinta-feira o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O Ministério da Saúde controlado pelo Hamas em Gaza elevou o número de mortos no território na quinta-feira para quase 32 mil palestinos. O ministério não faz distinção entre civis e combatentes nas suas contagens, mas afirma que mulheres e crianças representam dois terços dos mortos.

Militantes palestinos mataram cerca de 1.200 pessoas no ataque surpresa de 7 de outubro em Gaza, que desencadeou a guerra, e sequestraram outras 250 pessoas. Acredita-se que o Hamas ainda mantém cerca de 100 pessoas como reféns, bem como os restos mortais de outras 30 pessoas.

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