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Profluent lança OpenCRISPR-1 habilitado para IA para editar o genoma humano

A Profluent, empresa de design de proteínas habilitada para IA, aproveitou a inteligência artificial para projetar um editor de genes de código aberto chamado OpenCRISPR-1, demonstrando que a tecnologia pode ser usada para criar moléculas com o poder de editar o DNA humano.

A tecnologia Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (CRISPR), desenvolvida há mais de uma década, permite aos cientistas modificar com precisão sequências de DNA em organismos vivos.

As aplicações potenciais variam desde tratamentos para doenças genéticas até a pesquisa de mecanismos de doenças.

As moléculas que projeta são totalmente sintéticas e não existem na natureza, em contraste com tecnologias anteriores de edição genética, como o CRISPR-Cas9.

A empresa está abrindo o código-fonte do OpenCRISPR-1 para pesquisa ética gratuita e uso comercial e Publicados a ciência por trás do desenvolvimento da proteína em uma publicação pré-impressa.

A tentativa de editar o DNA humano com um sistema biológico projetado por IA foi um tiro científico”, disse Ali Madani, cofundador e CEO da Profluent, em um comunicado. declaração. “Nosso sucesso aponta para um futuro onde a IA projeta com precisão o que é necessário para criar uma série de curas personalizadas para doenças”.

POR QUE ISSO IMPORTA

A IA esteve no centro desta conquista, com a empresa treinando grandes modelos de linguagem (LLMs) em sequência em grande escala e contexto biológico.

A equipe Profluent desenvolveu um banco de dados de 5,1 milhões de proteínas semelhantes a Cas9, e o modelo de IA foi treinado neste banco de dados para criar proteínas potenciais para uso CRISPR.

Isso permitiu ao LLM criar novos editores de genes do zero, à medida que aprendia por meio de exemplos encontrados na natureza.

Depois de restringir os resultados, eles identificaram o OpenCRISPR-1, uma proteína com desempenho semelhante ao Cas9, mas com muito menos impacto em locais fora do alvo. Isso o torna mais preciso e causa danos mínimos ao DNA.

O objetivo do OpenCRISPR-1 de código aberto é incentivar o uso de IA para pesquisa ética e uso comercial, particularmente no desenvolvimento de medicamentos que utilizem o CRISPR.

“Acreditamos que, ao fazer isso, podemos ajudar a acelerar o ritmo de descoberta e inovação na área”, disse Madani. “Nossa visão é fazer com que a biologia deixe de ser limitada pelo que pode ser alcançado na natureza e passe a ser capaz de usar a IA para projetar novos medicamentos precisamente de acordo com as nossas necessidades”.

Ele acrescentou que a empresa pretende fazer parceria com instituições de pesquisa de ponta e desenvolvedores de medicamentos que trabalham em todo o ciclo de vida de desenvolvimento de medicamentos para permitir que os medicamentos CRISPR sejam disponibilizados para um maior número de pacientes e para um maior número de doenças.

A MAIOR TENDÊNCIA

Tecnologias de edição genética, incluindo SHERLOCK e DETECTR, são transformando o diagnóstico digitalpermitindo a detecção rápida de doenças infecciosas como a COVID-19.

Empresas como Atomwise, Deep Genomics e Valo estão incorporando a edição genética nos processos de descoberta de medicamentos, revolucionando o desenvolvimento de tratamentos.

Além da edição genética, a IA está alimentando tudo, desde software de análise de medula óssea para descoberta de drogas e plataformas para ajudar emparelhar pacientes com os medicamentos certos para o tratamento do câncer.

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