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Processo dos EUA contra a Apple pode tornar a experiência do iPhone mais amigável ao consumidor | Explicado

Os EUA entraram com uma ação judicial contra a Apple com o objetivo de aumentar a concorrência pelo iPhone e dar uma vantagem às empresas menores cujos aplicativos funcionam com o dispositivo onipresente.

No processo contra a empresa de US$ 2,7 trilhões, os EUA argumentam que a fabricante do iPhone prejudicou rivais menores e elevou os preços, e o Departamento de Justiça está pedindo ao tribunal “para restaurar as condições competitivas nos mercados afetados pela conduta ilegal da Apple”.

A Apple disse que o processo ameaça a empresa e os princípios que diferenciam seus produtos em um mercado competitivo.

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Na Europa, os consumidores já beneficiaram depois de uma série de regras e regulamentos terem obrigado a Apple a fazer uma série de alterações fáceis de utilizar no seu popular smartphone, sugerindo que mudanças semelhantes poderiam ocorrer nos EUA se o processo do Departamento de Justiça fosse bem-sucedido.

Abaixo estão várias áreas em que as autoridades de concorrência da UE alteraram as regras e a Apple alterou o seu produto.

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CABOS DE CARREGAMENTO

A mudança da Apple para carregadores USB-C – o padrão para dispositivos baseados em Android – pode ser a mudança mais óbvia para os usuários.

Em 2022, a UE aprovou uma lei que torna a porta de carregamento o padrão obrigatório em todo o bloco de 27 países até ao final de 2024. Isto tornou mais fácil para os consumidores ligarem os seus dispositivos utilizando carregadores que já possuíam, ou emprestarem aqueles pertencentes a outros.

LOJA DE APLICATIVOS

Na Europa, as novas regras criaram alternativas à App Store da Apple, o que significa que os utilizadores podem descarregar aplicações de fontes rivais, incluindo websites e lojas de aplicações rivais.

Isso permite que os desenvolvedores evitem a taxa de comissão de 30% da gigante da tecnologia, o que, em teoria, poderia significar que os aplicativos ficariam mais baratos. Depois de totalmente implementado, os usuários também deverão ter acesso a uma gama mais ampla de aplicativos.

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PAGAMENTOS USANDO SITES NÃO-APPLE

Tanto na UE como nos EUA, os desenvolvedores de aplicativos podem direcionar os usuários aos seus próprios sites para comprar itens, em vez de ter que usar o sistema de compras dentro do aplicativo da Apple, que também sofre uma redução de 30%.

A mudança foi feita na UE em linha com a Lei dos Mercados Digitais recentemente promulgada. Nos EUA, a mão da Apple foi forçada após uma ação judicial da Epic Games, fabricante do Fortnite, um crítico de longa data das práticas comerciais da gigante da tecnologia.

NAVEGADORES

Outra mudança introduzida na Europa para cumprir a lei dos mercados digitais da UE diz respeito aos navegadores padrão. Safari tem sido o navegador padrão em iPhones desde que o dispositivo foi lançado em 2007.

Embora os usuários do iPhone já possam alterar seu padrão para um concorrente como Google Chrome ou Opera, agora eles terão automaticamente a opção de mudar ao abrir o Safari na atualização de software mais recente da Apple, iOS 17.4.

Resistindo às mudanças da UE, a Apple disse que os usuários receberiam uma lista de opções sem a chance de aprender sobre elas, e alertou que isso interromperia sua experiência de navegação.

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